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Artigo Windows 7 é lançado oficialmente, e deve marcar épocaVocê certamente já deve ter ouvido falar no lançamento do Windows 7 que aconteceu mundialmente no dia 22/10/09. Um dos projetos mais ambiciosos da Microsoft, o Windows Seven deve substituir de uma só vez o Windows XP e o Vista. Este último deve ter sido um dos lançamentos mais desastrosos da Microsoft, mas criou as bases para a empresa se reestruturar, repensar suas estratégias e lançar o Windows Seven que, ao que tudo indica, deve ser um grande sucesso. Mas o que isto significa para você? A Microsoft anunciou na quinta-feira, 22 de outubro de 2009, o lançamento mundial do seu novo sistema operacional, o Windows 7, também chamado de “Seven” ou “Sete”, em português. No Brasil, o Windows 7 chega em cinco versões: Starter, Home Premium, Professional, Ultimate e Home Basic. O valor começa em R$ 330 (versão Basic) e chega a R$ 670 (Ultimate). A versão Premium custa R$ 400 e a Professional chega a R$ 630. A versão “depenenada”, quer dizer, a Starter Edition, não é vendida nas lojas sendo oferecida apenas já instalada nos computadores dos grandes fabricantes.
A produção do Windows 7 contou com a colaboração de diversos usuários no mundo todo para deixar o sistema operacional mais simples de usar e permitir que praticamente qualquer usuário de PC não tenha problemas para utilizar seus aplicativos favoritos. De acordo com a empresa, cerca de 8 milhões de pessoas testaram o Windows 7 em 113 países durante os 18 meses de teste. Foram realizadas 16 mil entrevistas on-line para poder melhorar o produto.
O objetivo principal, nunca confirmado mas também nunca negado, foi de tirar o mal-estar e as queixas dos usuários em relação ao Windows Vista. Justiça seja feita, o Vista com o Service pack 2 é muito parecido com o Windows 7, exceto pela agilidade. Só que o Windows 7 aparenta ser mais rápido que o Vista SP2, mesmo que nos testes de laboratório a diferença seja pequena. Melhorias como um carregamento mais rápido, busca universal por documentos e conexão mais fácil a redes sem-fio ajudam o usuário a ser mais produtivo com o Windows 7, principalmente no mundo dos negócios.
O sistema foi aprimorado para fazer melhor uso da memória e do vídeo, permitindo que até máquinas modestas possam rodar diversos aplicativos ao mesmo tempo. A Microsoft garante que até um computador de baixo poder de processamento possa utilizar o novo Windows. Um netbook com 1GB de memória é capaz de fazer uso completo das funções do sistema e, ainda segundo a Microsoft, 90% das máquinas existentes no mercado são capazes de rodar o Windows 7.
Depois da “surra” que o Vista tomou no mercado, a Microsoft tomou todos os cuidados antes de lançar o Seven. Como os drivers do Vista servem também no Seven, fica garantida a compatibilidade com praticamente todos os acessórios do mercado. Quando algum driver não é encontrado, o Seven procura por uma solução na internet. Também procura soluções para consertar problemas do computador e oferece maior proteção ao PC com o novo Security Essentials, serviço que protege a máquina contra vírus, spywares e programas maliciosos. Para manter a segurança dos filhos, um novo recurso permite que os pais monitorem à distância sites e programas que as crianças utilizam. É possível até controlar o tempo de uso do computador do trabalho.
Novas tecnologias e o Windows 7
O Windows 7 está preparado para as novas tecnologias. É compatível com telas sensíveis ao toque, permitindo que o usuário possa usar todos os programas com os dedos, desde que o usuário tenha um dos novos monitores ou notebooks que trazem monitores compatíveis.
A facilidade se estende para os vídeos. O novo Windows Live Movie Maker permite que, em poucos segundos, um usuário edite e crie um vídeo, podendo até publicá-lo na internet. Por meio de uma rede doméstica, é possível compartilhar facilmente arquivos para outros computadores. Isto porque a edição e compartilhamento simples de fotos e arquivos é um dos focos do novo sistema.
O Windows 7 e os games
Uma das principais novidades para os games no Windows 7 está no DirectX 11. Este recurso permite que as produtoras de games criem títulos com gráficos ainda melhores, utilizando o novo gerenciamento de memória do sistema operacional. A comunicação entre placas de vídeo e o computador também foi aprimorado, permitindo que os games rodem com melhor desempenho.
Entretanto, para que os jogos façam uso da nova tecnologia, as produtoras precisam desenvolver jogos voltados para o Directx 11. Um dos primeiros títulos anunciados que usará o recurso é “Alien vs. predator”, que além dos PCs, será lançado para Xbox 360 e PlayStation 3.
Para usufruir de todos os recursos, é necessário que o usuário tenha uma máquina específica para rodar games. É preciso ter uma boa placa de vídeo, processador rápido e bastante memória RAM. Todos os jogos existentes no mercado são compatíveis com o Windows 7, mas isso não significa que eles usam os novos recursos do sistema.
Segundo a Microsoft, o Windows 7 está pronto para usar o “projeto Natal”, sistema composto por sensores e câmeras que substitui o controle pelo corpo do jogador. O acessório será lançado para o Xbox 360 em 2010, mas, de acordo com fontes da empresa, ele também será compatível com os games de PC. Os usuários poderão usar outros recursos do computador usando o Natal, interagindo com outras pessoas pela internet e utilizando aplicativos.
O Windows 7 e a pirataria
O Windows 7 traz novos recursos para combater pirataria do software. Entretanto, o produto ainda nem tinha sido lançado oficialmente e camelôs já vendiam o novo sistema operacional da Microsoft por R$ 10. Mas, segundo a Microsoft, estes sistemas piratas terão vida curta pois, segundo informa, o Windows Seven não genuíno vai parar de funcionar gradativamente, porque possui mecanismos mais avançados para impedir a pirataria. Um dos recursos é varrer chaves de ativação clonadas e impedi-las de ativar e rodar o sistema.
Além disso, o novo Windows será capaz de realizar automaticamente uma verificação de autenticidade. Se for detectado que é uma cópia pirata, uma tela preta com o alerta de cópia não genuína é exibida no desktop. A segurança é o ponto principal na luta da Microsoft contra cópias ilegais.
Segundo a empresa, as cópias piratas ficam sem atualizações importantes que deixam o computador vulnerável e não disponibilizam suporte e serviços de segurança da Microsoft. Um dos extras mais divulgados, apenas para quem tem Windows original, é o Microsoft Security Essentials — um software antivírus gratuito.
Apesar do que a Microsoft informa, contudo, ao que parece o sistema de ativação do Seven é apenas uma versão modificada do sistema de ativação usado no Vista e no Server 2008, e segundo consta os piratas já conseguiram maneiras de burlar o sistema de maneira que a cópia pirata se autentica no site da Microsoft tal como se fosse uma cópia autêntica. Só o tempo dirá quem está certo em suas afirmativas, até porque o preço do produto é bastante salgado frente ao preço dos computadores, que ficam cada vez mais baratos e acessíveis. Uma pessoa que compre um computador por, digamos, R$ 1.500 precisaria pagar mais R$ 670 pela versão completa, a Ultimate, ou seja, 45% do preço do hardware. E ainda precisaria adicionar pelo menos o pacote Office Standard, por modestos R$ 700, ou seja, estaria gastando R$ 1.370, ou quase que o mesmo valor do micro, só para ficar legalizado junto a Microsoft. Será que não há algo errado nestes números?
Como você fica com o lançamento do Windows 7?
A julgar pelos testes feitos com as versões pré-lançamento, o Windows 7 deve realmente marcar época, o início de uma nova era para a Microsoft e para todos os usuários de computador. O velho Windows XP, lançado em 2002, já vinha mostrando sinais da idade e o Vista, apesar de rodar muito bem, segundo nossa opinião, não conseguiu cativar a maior parte dos usuários.
O Windows 7 parece ter resolvido a maior parte das queixas em relação ao Vista. Em particular, o sistema ficou mais rápido, mesmo em hardware modesto, e menos chato de usar, ao pedir menos confirmações para fazer tarefas tão simples quanto acionar um programa ou copiar arquivos. Se não fosse pelo visual mais incrementado, um usuário desavisado poderia estar usando o Windows 7 e pensar que estaria usando o XP.
De maneira geral, um micro que rode bem o Windows XP ou o Vista estará pronto a rodar o Seven com uma performance aceitável. Trocando em miúdos, os requisitos mínimos, pelos testes que fizemos, são processador de 1 GHZ com 1 GB de memória RAM (512 para a versão Starter) e placa de vídeo compatível com DirectX 9 e 128 MB. No entanto, para que o sistema realmente mostre ao que veio, recomenda-se processador com pelo menos 2 núcleos, 2 GB de RAM e placa de vídeo com 512 MB, além de um HD grande e rápido.
Os programas antigos são o ponto fraco do Windows 7. Apesar de bem menos restritivo do que o Vista, o Windows 7 ainda se recusa a rodar alguns programas antigos, mesmo em modo de compatibilidade. Mas isto, de certa forma, é bom para o usuário porque os programas incompatíveis têm falhas de programação que podem comprometer a segurança como um todo, e este é um aspecto muito importante no mundo atual em que a internet entrou definitivamente na vida de todos nós, e a internet é insegura principalmente para os usuários mais afoitos ou inexperientes.
O Windows Seven deve marcar a migração definitiva dos sistemas operacionais de 32 bits para a nova geração, de 64 bits. O Windows XP já tinha uma versão de 64 bits, mas que poucos viram e menos ainda o usaram. O Vista 64 conseguiu a aprovação dos usuários, principalmente pela possibilidade de usar computadores com mais de 4 GB de memória RAM, e o Seven deve marcar a migração definitiva de toda a massa de aplicativos e usuários para o universo dos 64 bits, com todas suas enormes possibilidades
Pelo lado do consumidor, o Windows 7 representa uma modernização e a possibilidade de utilizar novas tecnologias como os monitores sensíveis ao toque e novos e emocionantes aplicativos, principalmente na área dos jogos e aplicativos multimídia.
Para quem desenvolve ou vende software, o Windows 7 trará muito trabalho, para tornar os aplicativos compatíveis, mas também abre as portas para voltar a contatar seus clientes e oferecer atualizações, melhorias e adaptações para o novo cenário.
Para os técnicos de informática, espera-se que haverá bastante procura por upgrades no hardware e por novas instalações ou reinstalações de sistemas. Tanto é assim que a próxima edição da Revista PnP (nº 15) vai tratar especificamente dos upgrades, que se farão mais necessários do que nunca para fazer frente ao sistema operacional que dominará o mercado nos próximos anos.
Publicado em 23/10/2009 às 00:00 hs
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