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Artigo A mudança na lei daria mais importância à profissão de técnico de informática? Questão colocada pelo leitor Tenho acompanhado as notícias sobre o profissional de informática que tenho recebido por e-mail por parte da Revista PnP e a última me instigou bastante, pois já havia assistido no programa do Fantástico um consultor de empregos falando sobre a escassez de profissionais de informática no futuro. Mas isso é devido a não valorização de nós profissionais, que tanto estudamos, investimos em revistas técnicas, livros e cursos. As pessoas (empresas daqui onde eu moro) acham que técnico de informática é só para formatar micro e digitar texto, fazer planilhas e e coisas assim. É preciso antes de tudo respeito e reconhecimento da existência desse profissional, pois informação hoje é dinheiro e essa informação deve ser mantida em segurança e muito bem organizada. Se não como uma empresa poderá ser produtiva não é verdade? Por isso estou lhe enviandos para meios de até divulgação quem sabe de um documento, onde esse fala sobre a regulamentação da profissão de técnico de informática e Analistas de Sistemas.Acho que com isso as coisas podem mudar. E aproveitando o momento da provável falta desses profissionais é uma boa hora para se divulgar esse documento. Certo de que a Revista PnP só quer o bem de nós, leitores e profissionais, segue em anexo o respectivo documento, o qual ainda é um projeto de Lei (enviado pelo leitor Rafael Santana)
Nossa resposta Estamos a par desta regulamentação, mas sinceramente não achamos que isto vá mudar muita coisa. Eu mesmo, por exemplo, Tenho registro no CREA há mais de 30 anos, pois sou técnico em mecânica e também arquiteto. Durante todo este tempo, o CREA só soube cobrar -- religiosamente -- as contribuições. Até onde sei nunca fez um movimento qualquer para ajudar seus afiliados, e também meu registro só foi necessário quando precisava assinar algum projeto, isto é, só para me chamar à responsabilidade.
É claro que é melhor ter uma profissão regulamentada do que uma que fica meio nas trevas, como a de técnico de informática ou analista de sistemas. Mas o fato é que a informática avança a passos largos, cada vez maiores, e a legislação anda a passo de tartaruga. Quando se consegue regulamentar alguma coisa, ela já não importa ou não é mais usada...
Em minha opinião, o grande problema dos técnicos de informática é justamente o profissional não conseguir se afirmar, sabe se impor ou não sabe agir como profissional que o é. Por isto temos feito tantos artigos ensinando na Revista PnP a como atender o cliente, como cobrar, etc.
Quando trabalhava como arquiteto tinha problema semelhante. Todo mundo se considerava construtor, engenheiro ou mesmo arquiteto e, quando não isto, sempre tinha alguém na familia ou ou um vizinho que era arquiteto e fazia o projeto bem baratinho ou nem cobrava.
Em informática é a mesma coisa, todo mundo conserta seu próprio computador ou tem algum filho, sobrinho ou vizinho “que manja muito” e vai lá fazer as manutenções e instalações. Quando o problema cai nas màos de um profissional é porque a coisa já ficou feia, só que o cliente nào quer pagar o preço justo...
Existem também os maus profissionais, que só sabem “tirar o couro” de seus clientes, desacreditando a profissão, pois não dá para formar clientela desta forma, o serviço mal feito ou mau cobrado acaba aparecendo no futuro. Mas vamos, sim, lutar pela regulamentação. No que depender da Revista PnP, estamos nessa.
Adendo — Em agosto de 2009 a comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou a proposta que regulamenta o exercício da profissão de analista de sistema. Agora a proposta, conhecida como PLS 607/07, de autoria do senador Expedito Júnior (PR-RO), deve seguir para a análise da Comissão de Assuntos Sociais, em decisão terminativa.
De acordo com a proposta, somente profissionais com diploma superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Processamento de Dados poderão exercer a profissão, de acordo com o substitutivo aprovado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
A proposta diz que cabe ao profissional “a responsabilidade técnica por projetos e sistemas para processamento de dados, informática e automação, assim como a emissão de laudos, relatórios ou pareceres técnicos”.
Outra profissão citada é a de técnico de informática, que poderá ser exercida por por pessoas que tenham diploma de ensino médio com curso técnico em Informática ou de Programação de Computadores. Aparentemente, quem lida mais com hardware e que geralmente é formato em eletrônica está ficando de fora desta regulamentação.
Publicado em 22/07/2009 às 00:00 hs, atualizado em 24/08/2009 às 00:00 hs
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NOSSOS LEITORES JÁ FIZERAM 1 COMENTÁRIO sobre este artigo: De: Rockbeler (em 12/11/2009 às 20:01 hs) Tecnico em informatica Sou tecnico em informatica,não tenho diploma pois sou auto-didata neste assunto, mas é o seguinte:o profissional nessa area muitas vezes é tido como picareta, porque faz um serviço de manutenção no computador de algum cliente e não faz bem feito. Passa o tempo o cliente volta a loja para reclamar e como já ouve casos o tecnico diz que esta tudo em ordem com a maquina,e começa a discutir dizendo que: eu sou profissional há mais de 15 anos e você quer debater comigo. Vendo esse caso eu digo não tenho diploma mas garanto o meu serviço não estou generalizando profissionais com diploma mas eu me garanto no meio de muitos que estudaram e tem diploma.
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